Esta data foi escolhida com base na tradição catalã segundo a qual, neste dia, os homens oferecem às suas «damas» uma rosa vermelha de S. Jorge e recebem em troca um livro, testemunho das aventuras do cavaleiro. Em simultâneo, é prestada homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare, Cervantes e Garcilaso de la Vega, falecidos em abril de 1616.
Em 2018, e porque se comemora o Ano Europeu do Património Cultural, a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas quis relacionar a noção de património com o valor cultural e intemporal do Livro e da Leitura. Resultado do conjunto de várias forças, desde o autor ao leitor, passando pelo editor, tradutor, revisor, designer, ilustrador, tipógrafo, livreiro, animador da leitura, o Livro encontra o seu valor intemporal quando é lido e passado de geração em geração, de uma língua para outra língua, de um suporte para outro suporte de leitura.
O cartaz deste ano, baseado numa fotografia que a fotógrafa Luísa Ferreira concebeu no Arquivo Nacional Torre do Tombo, com design da LUPA Designers, pretende transmitir, metonimicamente, que um livro cruza justamente tudo isto: tempo, espaço, língua, cultura, imagem, suporte, fotografia, escrita, mas também uma leitura e muitas leituras, prazer e fruição.
(fonte: DGLAB)
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