Descobre...


 O escritor da primeira publicação desta rubrica era Adolfo Simões Muller e a informação que serviu de pista para o trabalho de pesquisa que vos propusemos fazer foi retirada de:
Adolfo Simões Müller. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-01-19]. Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$adolfo-simoes-muller>.

Damos os parabéns às alunas Daniela Costa, Tânia Oliveira, ambas do 6º D e a Marta Silva do 8º B, que conseguiram descobrir o nosso primeiro autor «misterioso».

Ficam aqui outros endereços com informação adicional sobre Adolfo Simões Mülle, sugeridos pelos participantes.



Durante as próximas duas semanas, desafiamos-vos a descobrir o seguinte autor:

Poeta, dramaturgo, ficcionista e ensaísta português nascido a 8 de Junho de 1951, em Cascais. Dedicou-se desde muito cedo ao jornalismo, tendo trabalhado também como guionista e autor de programas de televisão. Colaborou em várias publicações – das quais se destacam, entre outras, Colóquio/Letras, Hífen, Vértice, Boca Bilíngue, Palimpsesto e Plural - tendo desempenhado, por exemplo, funções de subchefe de redacção do Jornal de Letras ou de correspondente em Portugal da revista espanhola Delibros.

Da sua longa, e largamente premiada, obra literária, deixámos-vos apenas estes três títulos para ajudar a orientar a vossa pesquisa: O Fantasma da Obra (Obra poética), de 1993; Lendas do mar, de 1998; Capitães de Abril, de 1999.

No dia 21 de Fevereiro revelaremos o nome deste escritor «misterioso», a bibliografia do extracto de texto divulgado e, mais uma vez, as informações adicionais que nos chegarem.

Solicitem a ajuda dos vossos professores e restante comunidade educativa!

Obrigado a todos os que participaram na primeira publicação do Descobre…

Continuem a participar!

A Equipa da BE/CRE

Comentários

  1. Eu aco que o escritor é o José Jorge Letria.
    Foi fácil descobrir
    http://www.planeta.pt/autor/jose-jorge-letria
    Daniela Costa nºo 2 6ºD

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  2. http://www.planeta.pt/autor/jose-jorge-letria
    Foi neste site que eu descobri o escritor misterio o nome é Jose Jorge Letria
    tania oliveira 6º D

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  3. http://www.infopedia.pt/$jose-jorge-letria

    Este endereço foi onde descobri o nome do autor. Ele chama - se José Jorge Letria.

    Marta Silva Nº 21 8ºB.

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  4. O autor é José Jorge Letria.
    Deixamos aqui um dos seus poemas:

    Apetece chamar-lhes irmãos,
    tê-los ao colo,
    afagá-los com as mãos,
    abri-los de par em par,
    ver o Pinóquio a rir
    e o D. Quixote a sonhar,
    e a Alice do outro lado
    do espelho a inventar
    um mundo de assombros
    que dá gosto visitar.
    Apetece chamar-lhes irmãos
    e deixar brilhar os olhos
    nas páginas das suas mãos.

    José Jorge Letria
    Pela casa fora
    1997

    Sabrina Moreira e Regina Afonso
    6ºD

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  5. Olá, meninas!

    O vosso entusiasmo é animador...
    Esperamos que sirva de incentivo aos vossos colegas.
    O blogue é um espaço de todos.

    Continuem no bom caminho!

    A Equipa da BE/CRE

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  6. Ana Alves,Ana Miranda, Márcia Gonçalves10 de fevereiro de 2011 às 13:29

    Ana Alves, Ana Miranda e Marcia Gonçalves do 6º C descobriram que o escritor em questão chama-se José Jorge Letria. Consultámos o seguinte site:"www.wook.pt".

    Podem continuar a desafiar-nos...

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  7. O escritor chama-se José Jorge Letria
    encontrei no site : http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_-xVYUQ3AzUJ:turmadaprofessorafilipa.blogs.sapo.pt/3794.html+quem+escreveu+as+lendas+do+mar&cd=2&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt&source=www.google.pt
    Diana Lemos nº12 6ºB

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  8. Quando Eu For Pequeno

    Quando eu for pequeno, mãe,
    quero ouvir de novo a tua voz
    na campânula de som dos meus dias
    inquietos, apressados, fustigados pelo medo.
    Subirás comigo as ruas íngremes
    com a certeza dócil de que só o empedrado
    e o cansaço da subida
    me entregarão ao sossego do sono.

    Quando eu for pequeno, mãe,
    os teus olhos voltarão a ver
    nem que seja o fio do destino
    desenhado por uma estrela cadente
    no cetim azul das tardes
    sobre a baía dos veleiros imaginados.

    Quando eu for pequeno, mãe,
    nenhum de nós falará da morte,
    a não ser para confirmarmos
    que ela só vem quando a chamamos
    e que os animais fazem um círculo
    para sabermos de antemão que vai chegar.

    Quando eu for pequeno, mãe,
    trarei as papoilas e os búzios
    para a tua mesa de tricotar encontros,
    e então ficaremos debaixo de um alpendre
    a ouvir uma banda a tocar
    enquanto o pai ao longe nos acena,
    lenço branco na mão com as iniciais bordadas,
    anunciando que vai voltar porque eu sou
    [pequeno
    e a orfandade até nos olhos deixa marcas.

    José Jorge Letria, in "O Livro Branco da Melancolia"


    Diana Lemos nº12 6ºB
    JÁ SABEM COLEGAS TENTEM ADIVINHAR......

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  9. Meditação Sobre os Poderes

    Rubricavam os decretos, as folhas tristes
    sobre a mesa dos seus poderes efémeros.
    Queriam ser reis, czares, tantas coisas,
    e rodeavam-se de pequenos corvos,
    palradores e reverentes, dos que repetem:
    és grande, ninguém te iguala, ninguém.
    Repartiam entre si os tesouros e as dádivas,
    murmurando forjadas confidências,
    não amando ninguém, nada respeitando.
    Encantavam-se com o eco liquefeito
    das suas vozes comandando, decretando.
    Banqueteavam-se com a pequenez
    de tudo quanto julgavam ser grande,
    com os quadros, com o fulgor novo-rico
    das vénias e dos protocolos. Vinha a morte
    e mostrava-lhes como tudo é fugaz
    quando, humanamente, se está de passagem,
    corpo em trânsito para lado nenhum.
    Acabaram sempre a chorar sobre a miséria
    dos seus títulos afundados na terra lamacenta.

    José Jorge Letria, in "Quem com Ferro Ama"

    Diana Lemos nº12 6ºB

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  10. Olá, caras leitoras!

    Regozija-mo-nos com o vosso trabalho.
    Não podemos desvendar este «segredo» durante pelo menos mais dez dias, mas é bom saber que se encontram motivadas para ajudar-nos a reunir respostas e informações interessantes para este espaço.

    Esperamos continuar a contar com a vossa participação.

    Ajudem-nos a motivar mais colegas vossos a participar no nosso/vosso blogue!

    Continuação de um bom trabalho!

    A Equipa da BE/CRE

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  11. PORTUGAL, PORQUE SIM

    Podia chamar-te pai, asa de fogo, planta agreste,

    alpendre aberto ao feitiço das estrelas.

    Podia aninhar-me no casulo do teu abraço

    e adormecer com o mistério que alimenta as tuas lendas.

    Podia recordar os nomes dos rios e das serras

    e das linhas secundárias que cruzam vales e montanhas.

    Podia perguntar pelos teus filhos

    esquecidos há muito nas errâncias deste mundo.

    Podia querer interpretar a tua melancolia

    como um sinal de saudade da grandeza perdida.

    Podia reabrir, em página incerta, os teus livros raros,

    os dos poetas que engrandeceram as título póstumo,

    como os heróis, em pátria de carpideiras

    e de oficiantes da mais daninha e entranhada inveja.

    Podia entrar nas tuas casinhas baixas,

    as de granito e as pintadas com a mansa alvura da cal.

    Podia afagar-te as barbas brancas

    que se tornaram salgadas no fragor das batalhas.

    Podia desenterrar os teus mortos

    só para saber que sonhos traídos os levaram à cova.

    Podia desmascarar os vendilhões que falam em teu nome

    como se falassem de negócios reles numa banca de feira,

    Podia perguntar-te porque atravessas cabisbaixo

    os largos das aldeias desertas e queres saber

    o paradeiro dos teus filhos silenciosos e distantes,

    daqueles que tomaram outros rumos

    com a dor da tua ausência a ferir-lhes o peito.

    Podia deitar-me ao teu colo

    como se me deitasse na cama de urze

    à beira dos promontórios que vigiam as fúrias do mar.

    Podia chorar no teu ombro cansado todas as desditas

    que foste obrigado a consentir e a calar.

    Podia contar aos meus netos os feitos

    do Gama, de Magalhães e de Cabral

    e desenhar um mapa de glórias navegantes

    só para eles saberem que um dia

    usaste a efémera coroa de algas dos reinos do mar.

    Podia pedir-te e dar-te contas

    de tudo aquilo que sonhámos e não alcançámos.

    Podia fazer tudo isso e muito mais,

    mas prefiro vislumbrar na tristeza dos teus olhos

    a ternura com que segues o rasto das aves e das estrelas

    e depois abraçar-te e dizer-te: meu querido Portugal,

    serás, até ao fim, a luz que não se apaga nem se rende

    quando sonhamos com tudo aquilo que ainda te falta ser.

    Diana Lemos nº12 6ºB


    CONTINUEM.................................

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  12. A bibliografia de josé Jorge Letria:
    Estudou Direito, História e História de Arte na Universidade de Lisboa, sendo Pós-Graduado em Jornalismo Internacional e Mestre em "Estudos da Paz e da Guerra nas Relações Internacionais" pela Universidade Autónoma de Lisboa.


    Iniciou o seu percurso político como membro do PCP em 1972, tendo-se desvinculado deste partido em 1991.

    Foi um dos poucos civis que se encontravam ao corrente do levantamento militar de 25 de Abril de l974, tendo colaborado com os militares na Direcção da Emissora Nacional desde 27 de Abril desse ano e foi responsável pela programação musical da Estação oficial até meados de 1975.

    Aderiu ao PS em 1995 e foi entre 1994 e 2001 vereador da Cultura da Câmara Municipal de Cascais, onde criou a revista Boca do Inferno.

    O seu livro para crianças "O Homem que Tinha uma Árvore na Cabeça"... integrou, em 2002, a lista "Books and Reading for Intercultural Education", da União Europeia.

    Autor de quase duas centenas de títulos publicados em cerca de cinquenta editoras diferentes, metade dos quais na área literatura infanto-juvenil, a sua obra para a infância foi o tema da dissertação de Mestrado da Drª Maria Teresa Macedo, na Universidade do Minho.

    Sobre a sua experiência na madrugada do 25 de Abril publicou, em 1999, o livro "Uma Noite Fez-se Abril".

    Foi autor do ensaio "O Terrorismo e os Media - O Tempo de Antena do Terror".

    Tem livros traduzidos em várias línguas (castelhano, francês, inglês, italiano, coreano, japonês, russo, búlgaro, romeno, húngaro e checo).

    Está representado em numerosas antologias poéticas em Portugal e no estrangeiro, designadamente em França, onde o seu livro "Um Amor Português", com tradução de Séverine Rosset, foi publicado com a chancela das Edições Albin Michel.

    A sua obra literária foi distinguida, até à data, com inúmeros prémios.

    Como escritor distingue-se na poesia, no conto, no teatro e, sobretudo, na literatura para a infância e juventude.


    Encontrei tudo isto em:
    www.wikipédia.pt

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  13. Diana Lemos nº12 6ºB15 de fevereiro de 2011 às 11:48

    O Perfume do Sonho, na Tarde
    A luta pelo sentido
    Algumas leves considerações acerca dos contos de fadas...
    O tesouro da Clara - Beatrice Alemagna
    O uso das imagens mentais
    Um esqueleto no armário
    As folhas da tília - Rosa Mª Badillo Baena
    Quem conta um conto
    A prática da totalidade criativa
    Prática do conto como auto-conhecimento
    A prática da afirmação criativa - A serpente branca
    A Mãe Holle ou as perturbações da inspiração
    O Capuchinho Vermelho ou como reencontrar a coragem de viver
    Os Músicos de Bremen ou como encontrar o sentido da vida
    Que assim seja! - Henri Gougaud
    A mãe dos contos - Henri Gougaud
    Leila - Sue Alexander
    O príncipe que guardava ovelhas - Luísa Dacosta
    A Vovó-Lobo - Janine Teisson
    Serão - Baltasar Lopes
    À beira do lume - Mª Alberta Menéres
    O avô Lop - Stephen Cosgrove
    Um livro - Luísa Dacosta
    Os livros - José Jorge Letria
    Versos para os pais lerem... - José Jorge Letria
    Viver com as fadas
    O contador de histórias - Henri Gougaud
    Prática do conto como auto-conhecimento
    A prática da afirmação criativa - A serpente branca
    A Mãe Holle ou as perturbações da inspiração
    O Capuchinho Vermelho ou como reencontrar a coragem de viver
    Prática do conto como auto-conhecimento
    A prática da afirmação criativa - A serpente branca
    A Mãe Holle ou as perturbações da inspiração
    O Capuchinho Vermelho ou como reencontrar a coragem de viver


    Estes são os livros que José Jorge Letria


    Diana Lemos nº12 6ºB

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  14. este é um poema de:
    Os livros - José Jorge Letria
    Apetece chamar-lhes irmãos,
    tê-los ao colo,
    afagá-los com as mãos,
    abri-los de par em par,
    ver o Pinóquio a rir
    e o D. Quixote a sonhar,
    e a Alice do outro lado
    do espelho a inventar
    um mundo de assombros
    que dá gosto visitar.
    Apetece chamar-lhes irmãos
    e deixar brilhar os olhos
    nas páginas das suas mãos.

    Diana Lemos nº12 6ºB

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  15. Olá!
    Estas amigas leitoras são incansáveis!

    Se as vossas pesquisas corresponderem ao nosso «autor secreto», teremos uma das publicações mais enriquecidas do nosso blogue.

    Esperamos ver todas as nossas propostas assim, concorridas.

    Continuem a participar!

    Não se esqueçam de acrescentar o endereço dos «sites» onde encontraram a informação/textos que vão partilhando. No dia da revelação do autor, seria interessante acrescentar os endereços que descobriram aos que utilizámos para conceber o artigo, de modo a formar uma espécie de «bolsa virtual de fontes informativas» sobre cada um dos autores que formos propondo para descoberta.

    A Equipa da BE/CRE

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