A todas as mulheres que são mães, às que serão e às que, apesar de não serem, amam com equivalente desprendimento, dedicação e fulgor!
Minha Mãe
Quando a minha alma estende o olhar ansioso
por esse mundo a que inda não pertenço,
das vagas ondas desse mar imenso
destaca-se-me um vulto mais formoso.
É minha santa mãe, berço mimoso
donde na minha infância andei suspenso;
é minha santa mãe, que vejo, e penso
verei sempre, se Deus é piedoso.
Como línguas de fogo que se atraem,
avidamente os braços despedimos
um para o outro, mas os braços caem...
porque é então que olhamos e medimos
a imensa distância donde saem
os ais da saudade que sentimos!
Imagem adaptada: retirada do catálogo do grupo Luciano: www.http://lucianoflores.pt/
A Equipa da BE/CRE
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