Dia do Não Fumador

A preocupação de tentar combater o problema do tabagismo remonta há muitos anos. Na década de 60, do século XX, foram realizados diversos estudos relacionados com esse problema nas mais prestigiadas universidades da América e da Europa, que denunciaram os seus reais malefícios para o ser humano. A mobilização destes conhecimentos pôs em estado de alerta todos os estratos da sociedade civil, mas essencialmente a classe política, responsável pela criação das leis, e a classe médica.
Com a realização da 1ª Conferência Mundial Contra o Fumo, realizada em Washington – EUA, em 1967, deu-se início ao desenvolvimento de acções promotoras de medidas de luta contra os malefícios do tabaco. A criação de datas que assinalam o “Dia do Não Fumador” (17 de Novembro) e o “Dia Sem Fumo” (31 de Maio) são, entre as inúmeras iniciativas propostas, as que mais amplamente se organizam, hoje em dia, no seio das nossas comunidades escolares. Alunos e professores investem tempo, recursos e conhecimentos a estruturar actividades diversas de carácter pedagógico/preventivo, para alertar as respectivas comunidades.
Hoje assinala-se o dia 17 de Novembro, mais uma vez, no nosso calendário. Em Portugal, a comemoração do Dia Mundial do Não Fumador a 17 de Novembro (data sugerida pelo Comité Europeu de Coordenação de Tabagismo e Saúde) tornou-se oficial no ano de 1984, de acordo com as orientações registadas no Programa Nacional de Prevenção do Tabagismo, elaborado segundo as recomendações da 5ª Conferência Mundial sobre Prevenção do Tabaco realizada em Winnipeg, Manitoba – Canadá, no mesmo ano.
A equipa da BE/CRE gostaria de ver marcado este dia com a exposição, neste espaço de comunicação, de um pequeno filme de animação relacionado com o tema, mais centrado no problema da dependência do tabaco. A convicção de que o tabaco criava no fumador uma dependência surgiu na década de 80 como a  vitória final dos não-fumadores. O cirurgião Koop apresentou, em 1988, um relatório com resultados surpreendentes que comprovavam que o cigarro contém a droga que causa dependência e que é a nicotina. Esclareceu que os processos (farmacológicos e comportamentais) que determinam a dependência ao tabaco são idênticos aos que determinam a dependência de outras drogas como a heroína e a cocaína.
Ficou ainda bem demonstrado que os malefícios do fumo abrangem também, e não menos, os «fumadores» passivos. Também eles ficam atingidos na sua saúde.

Amigos, leitores!
O problema do tabaco é um problema que a todos diz respeito - fumadores e não fumadores. A partilha de informações esclarecedoras, recomendações através de iniciativas, mesmo simples, e do exemplo de quem não fuma, podem fazer a diferença… Toda a diferença!

A equipa da BE/CRE

Fontes:

     - The International Development Research Center. Canadian Cigarette Brand Family Ownership by Company http://translate.google.pt/translate?hl=pt-PT&langpair=en|pt&u=http://www.idrc.ca/en/ev-28847-201-1-DO_TOPIC.html
   

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